5 livros para entender mais sobre educação!
Muitos afirmam que a base de uma sociedade é a educação! Mas será que todos nós damos o devido valor a ela? Confira obras que abordam o tema.

No dia 28 de abril é comemorado o Dia da Educação. Essa data foi decidida em 2000, num Fórum de Educação lá em Dakar, no Senegal. O intuito é fazer com que o mundo todo celebre e repense na estrutura educacional de seu país, que vai desde o berço familiar até às universidades.
É importante ressaltar que o ato de educar não se restringe a professores, afinal, todos podemos instruir e disciplinar uns aos outros. Assim, a educação é um dos pilares da vida humana, seja ela escolar ou não.
Pensando nisso, separamos cinco obras que abordam esse tema em suas mais diversas formas. Confira!
Eu sou Malala, de Malala Yousafzai | Companhia das Letras
Sinopse: Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que privilegia filhos homens. Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente.
Pedagogia do oprimido, de Paulo Freire | Paz e Terra
Sinopse: O autor propõe um método abrangente, pelo qual a palavra ajuda o homem a tornar-se homem. Assim, a linguagem passa a ser cultura. Através da decodificação da palavra, o alfabetizando vai-se descobrindo como homem, sujeito de todo o processo histórico. O método de Paulo Freire não possui qualquer atitude paternalista em relação ao analfabeto. Ele aplica pela primeira vez no campo da pedagogia as palavras Conscientização - Conscientizar, que em seu conteúdo vernacular específico se incluem no vocabulário de idiomas como o francês e o alemão, tidos como acabados e, em consequência, totalmente infensos à aceitação de neologismos. Quando o Brasil aceita o grande desafio do desenvolvimento, nada mais necessário que atentar para seu processo de civilização. O livro é um rumo neste caminho, pois não é possível supor êxitos no campo econômico, sem o alicerce de um povo que se educa para civilizar-se.
A raiva não educa. A calma educa, de Maya Eigenmann | Astral Cultural
Sinopse: "Foi na busca de outras formas [de educação] que conheci a Maya e a educação respeitosa. [...] Neste livro, Maya fala como se ela estivesse sentada na sua frente, tomando uma xícara de café, te ouvindo sem julgamentos, e falando: 'eu te entendo, deixa te contar uma coisa...'" Paola Carosella, chef de cozinha, empresária e mãe da Fran MAYA EIGENMANN, pedagoga e educadora parental, convida você a repensar tudo o que sabe sobre educar crianças, mostrando que esse processo não precisa (nem deve) ser autoritário, constrangedor e ameaçador. Na educação respeitosa, proposta pela autora, considera-se as necessidades e os sentimentos da criança, sem deixar de colocar os limites necessários na criação dela. Isso significa que o objetivo é desenvolver o respeito da criança e do adolescente, e não a obediência, pura e simplesmente.
A Educação que desejamos, de José Manuel Moran | Papirus Editora
Sinopse: "A escola é pouco atraente". Com base nessa afirmação, José Manuel Moran traça um paralelo entre a educação que temos e a que desejamos para nossos alunos, mostrando as tendências para um novo modelo de ensino. A obra analisa principalmente as mudanças que as tecnologias trazem para a educação presencial e a distância, em todos os níveis de ensino, sem esquecer o papel que professores e gestores terão que desempenhar nessa revolução. As redes digitais possibilitam organizar o ensino e a aprendizagem de forma mais ativa, dinâmica e variada, privilegiando a pesquisa, a interação e a personalização dos estudos, em múltiplos espaços e tempos presenciais e virtuais. Assim, a organização escolar precisa ser reinventada para que todos aprendam de modo mais humano, afetivo e ético, integrando os aspectos individual e social, os diversos ritmos, métodos e tecnologias, para ajudarmos a formar cidadãos plenos em todas as dimensões.
Ensinando comunidade: uma pedagogia da esperança, de Bell Hooks | Editora Elefante
Sinopse: Reunindo a experiência de trinta anos como professora dentro e fora da sala de aula, além da própria vivência como estudante em meio ao contexto de segregação racial nos Estados Unidos, bell hooks discorre sobre os desafios que se impõem aos docentes efetivamente interessados em colaborar com a luta antirracista e com a quebra dos paradigmas da dominação. Com uma afetuosa combinação de teoria e prática, os dezesseis "ensinamentos" deste livro — último volume de sua Trilogia do Ensino a ser publicado no Brasil — abordam temas como espiritualidade, racismo, machismo, sexualidade, autoestima e superação do medo e da vergonha. O objetivo, aqui, é resgatar o espírito de comunidade, essencial para manter vivo, em estudantes e professores, o desejo de aprender. Descobrir o que nos conecta uns aos outros e fazer com que as diferenças sejam pontes, não barreiras, é a proposta de bell hooks para trilhar o caminho de uma educação libertadora.
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